quarta-feira, maio 31, 2006

Sonoridade do vocabulário Português: a alegria de todos nós!!!

E quê? Estão todos no andament?lol Hoje, enquanto conduzia e fumava e pensava e cantava e,até, dançava, dei por mim a lembrar-me dumas certas e determinadas palavras que me deram dores no estômago, de tanto se me rir... A verdade é que há palavras que não lembram nem ao diabo, o que acaba por ser mau para a reputacion de joves donzelas que estão a tentar saltar à espinha de joves moçoilos( a.k.a. engate)....
Ora, as "paroles" que vos vou expor são um bocado má onda e traiçoeiras, na medida em que ditas do caralho da boca para fora e sem pensar, ainda escapam, o pior é, mesmo, quando uma pessoa as pronuncia com uma certa dose de aleivice sexy e quando dá por ela, acha a palavra estúpida e com uma sonoridade fenomenal...
A primeira que se me ocorre é "badalhoca", adjectivo muito bem empregue, quando pretendemos insultar uma putéfiazita de beira de esquina, que decidiu começar a afiambrar-se ao nosso mangalho sexual e, que vistas as coisas, ele até lhe está a dar corda, o que nos dias que correm é mui mal, já que há mais pitas que pilas, e gajos só querem mesmo é afinfar (afinfa-lhe, afinfa-lhe...)... Adiante, palavra badalhoca é sonante, senão reparem na acentuação( a sílaba tónica é lho) o que lhe confere uma característica galinácea inolvidável...
Outra palavra que me suscita admiração é "sulfatar", esse grande verbo que, quando aplicado com medida certa, nos rappel de nuestros abuelitos com um tupperware às costas a fazer "sulf, sulf, sulf" para o arvoredo, que constitui o seu pseudo pomar/quintaleco!!! O próprio vocábulo é onomatopaico, já que as quatro primeiras letritas reproduzem o som inconfundível das minhas matinés de canalha acatraiada, mas isso são ossos de outro porco...
Há ainda um dueto de palavras que faz as delícias da minha linguagem verbal e, sempre que tenho de as pronunciar num mui nobre estabelecimento de venda de chicha, escangalho-me a rir, que até penso que se me vai dar uma coisinha má e vou ter de ir para o hospital... Estou a falar, é claro, do dueto "carne da alhada"... Mas o que camandro quer isto dizer? É que não consigo perceber, sabem? Será que a carne já vem preparada com alho? Ou será que há uma terriola qualquer que se chama alhada? E se se chama assim, quem raio inventou semelhante nome? Ou será que é uma zona do bicho, de onde vem a carne? Estas dúvidas existenciais estão a dar cabo de mim!!!
Deixo-vos, agora, uma petite list de várias palavras sonantes e deliciosas que, espero, vos ajudem a pensar e a analisar o vernáculo português: gonorreia, diarreia, caganeira, bicha solitária, marmelo, pinar, brejeira, raneira, reineta, perneta, maneta, esgalho, putedo franciscano, migueleiro, mealheiro, leitão, várzea, vizugem, retrete, mictório, micose, chulé....
Eu vou para a cagadeira( aí está outra palavra sensacional) pensar nisto, enquanto expulso o demónio!!! Inteh mantinhas de cobrais...serpentinas já lá foram!ME HAS IDO!!!

sábado, maio 27, 2006

A amantice!!!

Airô a tutti... Ultimamente e , despues de ter hablado com umas amigas, tenho reparado que a amantice ( ou se preferirem, a amantização) está a crescer por este nosso paízeco de terceiro reich, que é para não dizer de terceiro mundo, pois ia dar uma ideia muito mais avançada e bonita, do que na realidade o nosso país tuga é....
Entonces, já todos devem ter reparado neste fenómeno pútrido e lascivo que decidiu tomar conta das gajas e gajos do país; tenho quase a certeza que toda a gente conhece pelo menos uma/um amante, o que, diga-se de passagem, vai contra os ensinamentos fervorosos dessa grande instituição financeira e falsa conselheira, que é a Igreja!!!
Como moi não é diférãn do pueblo, é lógico que também conheço um casal de amantes, o que me envergonha muito, pois eu não me importava nada de dar uma trancada valente ao dito macho casado!! Sei que nunca nos devemos meter com o gajo das nossas conhecidas, mas reparem: 1, ele já é casado; 2, ele não me parece ser gajo de 2 mulheres apenas; 3, é charmoso; 4, a vossa maniféstira já reparou que ele não se importava nada de mandar uns "pastéis de afiambramento" aqui à je.... Anyway, este casal não é para aqui chamado e apenas vai servir para eu expor a minha petite teorie: a amantice, fenómeno extra-conjugal ou extra-sexual?
A meu ver( ah grande expressão de opinião, 1001 vezes proferida pela puta do repolho ;p traineira andante) a amantice advém de 2 factores: 1, falta de sexo; 2, a mulher/ marido já não nos desperta apetite sexual... Assim a modos que, como podem reparar, tem tudo a ver com sexo, por isso é que eu digo que a minha conaissance só quer a alufar a pita, mais nada( como se eu não soubesse que ela lhe dá uso suficiente)... Adiante... quando um dos membros do casal chega a esta terrível conclusão "pas de sex, nis apetite sexuel", começa a magicar como é que há-de fazer para afogar o coelho, again... na maioria dos casos decide ficar por um hand job/ finger job, que não é tão produtivo como erguer a tripa, mas pelo menos dá para atinar a voz, quando se chega ao clímax orgásmico!!!
Mas ( e é aqui que entra a nossa teoria) decide encornar o seu par de casal, que é como quem diz dar o seu manancial sexual a outra(o), dizer palavras tontas e saloias( do género amo-te, quero-te, sê a minha raínha dos orgasmos, és a minha aboborazinha do quintal de sexo...e outros de origem e gosto duvidoso) e fazer pelo menos 6 a 7 refeições, repartidas por duas casas, o que acaba por se fazer notar num aumento considerável de pança, coxas e rabo....
A amantice pode ser produtiva quando o outro/ a outra tem pastel como o real caralho e incha forte e feio presentes, uns cheques avultados, paga jantares e almoços, gasolina e afins, empresta guito( que sabe que nunca mais o vê),etc,etc,etc... Claro que eu já reparei que isto acontece em todos os casos de amantice e, por muito que digam que não, há sempre um interesse latente e constante!!!
O mais interessante na amantice é mesmo o sexo, pois as pessoas dão largas à imaginacion e pinam, pinam, pinam até ficarem com ardores e inchaços pelo corpo todo...Além disso, os amantes são muito dados à invenção de novas posições como " pito assado", "toca de coelho selvagem", "hino aos açores", "basculho quente e frio", entre outras que irão surgindo futuramente e, cujos nomes, fazem as delícias dos demais guias sexuais...
O único senão de toda esta amantice são os boatos, que quais rastilhos de pólvora, começam numa pontinha e acabam em verdadeiras explosões de nomes, palavrões, porradas e má fama...Tudo se sabe, todos os casos são falados, mas por incrível que pareça só os amantes é que não percebem isso! Mal sabe a minha conhecida que metade da minha aldeia já sabe do caso dela( também pudera, qual motivo de orgulho, conta a toda a gente...é muita burra)...
Caros amigos manifestantes, deixo-vos a pensar nas amantizações das quais fazem parte, na esperança que as larguem o quanto antes...Inteh aos pastéis de belém( sem canela, por favor, que dá para me cagar toda...)...Natas do céu, isso sim!!!!

quarta-feira, maio 24, 2006

Não me apetece por um título neste post ;)

Meus amigos manifestantes censuriais, isto está mau, muito mau ;) Ando mui cansadita de não fazer nada, o que contribui para uma irritação profunda e, consequente, mau humor! A verdade é que a culpa disto tudo é da porra da minha aldeia, essa terriola fantástica, onde o atropelamento de uma vaca, aqui há dez anos atrás, por alturas das festas municipais, foi o acontecimento do século por cá...Vejam lá que, esta aldeia é tão, mas tão, buena e porreira, que só anteontem é que a maioria dos habitantes ficou a saber que os USA e os aliados ganharam a 2ª Guerra Mundial...até foguetes houve e daí, não o posso afirmar, já que coincidiu precisamente com a descoberta que Neil Armstrong andou a pulular na lua...Humpf, tenho que ir averiguar a situação!!!
Esta aldeia nortenha ( atenção que a meu ver aldeia é igual a cidade, está certo, sendo que vila é lugarejo, e aldeia um morro) é a verdadeira pasmónia, onde todos se conhecem, os boatos respiram-se por todos os lados e metade da população fode a outra metade, e no meio disto tudo quem não fode, fodido está...does it ring any bell?... Eu, maniféstirazinha aqui criada, e infelizmente para cá recambiada, após 5 anos de reclusão( foi tão bueno!!!), apelidei a minha aldeia de bunker, já que é mesmo isto que ela é: a porra dum buraco sujo, cheio de vermes e lagartixas horripilentos, do qual é impossível saír, fora que não há divertimentos nenhuns...FUCK!
Mas, como nem tudo são espinhos, o bunker(a.k.a. a minha aldeia) tem um ex-libris: um pseudo cinema, que funciona uma vez por ano, com filmes estreados em hollywood há um século. Exactement, mes amis, o nosso cinema é tão bueno, que nem cinema se chama, mas sim "Estúdio"( o resto do nome virá mais tarde)...
Como todas as aldeias que se prezem, o bunker está repleto de cafés, tascas mal-cheirosas e mal-frequentadas, bancos, velhos, putas e paneleiros...gente normal, como eu, é raríssima e está em vias de extinção, já que está toda a gente a emigrar para as aldeias vizinhas, que, diga-se de passagem, estão cheiinhas de grandes antros de podridão nocturna, que é o que a malta gosta...Embebedar-me num bar porreiro é completamente impossível na porra deste bunker!!!
Aiiiiiiiiiiii, estou a deprimir-me mais...vou até à varanda fumar um cigarro explosivo, para ver se encontro uma maneira acutilante de me passar ao real caralho e esquecer que algum dia vivi por estas bandas... Fora da bouça, que a bouça é nossa...FUI!

terça-feira, maio 23, 2006

Jogo de sedução: a inquestionável aleivice do ser ;))

E que, almas ávidas de críticas mal-ditosas e com nada de construtivo? lolol Hoje estou assim a modos que muito má língua e mal disposta, isto porque, o objecto do meu prazer( e não estou nem a falar do vibrador nem a falar de dedinhos trabalhadeiros) anda a fazer joguinhos comigo, que mais parecem pseudo rituais de acasalamento das salamandras! Porra, ele há cada um que me dá vontade de o inscrever como autor e inventor de jogos para os famosíssimos "Jogos sem fronteiras"...
Eu bem sei que todo o homem e mulher que se preze, para saltar à tripa ao alvo do seu desejo( vamos excluír a expressão cara-metade, por razões óbvias...pieguice congénita, lá está) faz trinta por uma linha, arrotando consecutivamente a postas de pescada, quando não arrota a pão com alho e com ervas finas ;) Hoje, dia iluminado por nuvens escuras, decidi falar-vos desses "joguinhos", umas vezes dementes, outros ainda mais dementes, que fazem a nossa existenciazinha patética parecer uma mega produção hollyodesca, com o Shrek e a Pequena Truta nos principais papéis.
Antes de mais, gostava de anunciar aqui fachábôr algo que considero ser de importância vital: a culpa destas cenas todas é da porcaria das revistecas de retrete, que afirmam ser detentoras do maior manancial compilado de conhecimento masculino e feminino, inventando, por conseguinte, cenas que não lembrariam, sequer, à padeirinha de aljubarrota, quando quis afinfar na catrafada de espanholada toda, que lhe foi à padaria... Humpf!!!
Ora, no topo da lista dos "dez jogos mais ordinários que pode haver para saltar na moela de alguém" temos aquele grandioso conselho, obviamente inventado por alguém que passava o dia a observar o comportamento dúbio das arrifanas de porco: "faça-se de difícil"... Bem , isto até faz com que os poemas lamuriosos de Camões sejam considerados piropos calientes e mui guapos ;)
O fazer-se de difícil é muito bonito para os missionários do Cambodja ocidental e para as freiras titilantes de Sor Marrocos, já que é IMPOSSIVEL para o comum dos mortais, ávido por dar uma trancada( daquelas de ficar de barriga cheia), fingir que não está interessado... O que acontece REALMENTE é que, quando o nosso futuro naco de carne se apercebe que não estamos nem aí, vira as antenas para uma mula qualquer, mais fácil de endrominar e levar para o milheiral mais próximo...Porra!
O 2º lugar do top ten do afinfanço é ocupado pelo famoso "dou-te um dedo, mas tiro a mão". Como é que se joga? Naturalmente a dois. Casos há em que se tenta jogar a três, mas acaba sempre com um par de bufardos na cara, um enxorrilho de palavrões, malas à la puerta e pensão de alimentos vitalícia. Neste joguito, tanto a unidade fêmea, como a unidade macho, espicaçam-se até ao tutano, ora fazendo-se ao piso, ora alçando a perna e aí vou eu, que se faz tarde. O essencial a reter neste jogo é que os participantes põem o motor a 100 à hora, para logo a seguir engatar o travão de mão. O que nos safa? Um hand job!
Finalmente e, ainda no pódio, o mais famoso jogo da sedução em toda a África territorial, e arredores (a.k.a. resto do mundo): " o diz que disse" ou, se preferirem, "as frases de duplo sentido". Este jogo só funciona com detentores de uma vasta diarreia verbal e com neurónios capazes de pensar em desculpas plausíveis, quando virem que o dicionário está a falhar e vocês já estão a meter o preservativo, muito antes de a queca aquecer, ou seja, se são estúpidos FORGET ABOUT IT!!!
Estas frases/ expressões de duplo sentido parecem, a meu ver algo difuso e desfocado, já que fui experimentar umas lentes de contacto e o chulo do oftalmologista enfiou a porra da mão no meu olho...esquerdo, claro, funcionam muito bem, mas atenção, é preciso saber-se do que se está a falar. Por exemplo "gostava muito de experimentar/ sentir as vibrações do teu joystick" é bonito e profundo, mas não adianta um grosso utilizarem-na, se o destinatário não tiver um cpu ou uma consola, estão a perceber?
Deixo-vos com a imaginação a flutuar através de todas as tentativas ridículas que já fizeram para dar uma pinocada...lol Todos nós, mais cedo ou mais tarde, caímos em tentação e, quais indiana jones e lara crofts de trazer por casa, arriscamo-nos no perigoso lodaçal que é "o jogo da sedução".... Até às queijadinhas de seteais ( Sintra está um bocado demodée, ok)...

sábado, maio 20, 2006

finally...o beijo!

Eu, moi, je, ich, I, me, myself and bla,bla,bla nunca vos falei desse acto pecaminoso, mas mui bueno, que é o beijo( ou, se preferirem, a arte milenar de bem açambarcar uma boca alheia e enche-la de cuspe, língua e restos do jantar...).
Ora, para muitos, um bom beijo é uma miragem, para outros uma fantasia, mas para o comum dos mortais é um oasis espectacular, na porra dum deserto de sexo e fome de gajos, como o não o há em banda nenhuma...ufa, por pouco ia-me descontrolando ;)
Eu já dei alguns beijos, nada por aí alem, mas muito sinceramente, pareceram-me uma troca exagerada de línguas e saliva alheias, q por pouco não me ia causando vómitos( ok, ok, estou a exagerar, mas acho que nunca dei um beijo que me levasse às nuvens...também pudera, estou quase sempre com os copos, bem, vocês sabem). Mas, onde quero chegar é, bem, querer mesmo era às piramides do egipto, para tentar perceber como é que os povos antigos conseguiram construir semelhantes espécimes assombrosos de falos masculinos, mas na altura, acabei por me decidir por uma viagem de ida a paços de ferreira, porque ficava mais em conta e, o que é mais, é que fica mesmo ao pé da minha aldeia e dá para ir de carro, o que nos dias que correm está complicado, pois a gasosa está aos olhos da cara e não convém andar muito de pópó, e estou mesmo a ver que qualquer dia vou é para o trabalho de bicicleta, mas sou capaz de não chegar sequer a meio do caminho, está certo?
Adiante... Na minha opinião o beijo, tal como a porra da virgindade, que será debatido num post futuro, já que está muito na moda perder os três numa noite de loucura, com um gajo qualquer que se nos pagou uma vodka, que mais sabia a alcool etilico( isto NÃO se passou comigo...apenas ouvi falar), bem, o beijo foi muito mitificado pela merda das revistas cor-de-rosa, que desde o tempo de D. Afonso Henriques( naquela altura a revista Maria ainda se chamava Urraca) nos tenta impingir o beijo pink, ou seja, que há beijos especiais, que nos fazem levantar o caralho da pata do chão e ver andorinhas azuis a esvoaçarem à nossa volta.Pois isto é mentira e ridículo...o que há são beijos de circunstância, o dito beijo social, em que a unidade macho e a unidade fêmea juntam os lábios e não digas que vais daqui, e o beijo prolongado, o vulgo french kiss, em que as unidades anteriormente referidas se auto mutilam com línguas e salivas em demasia, ou seja, "sexo oral", só com bocas... Caíu o mito, mes amis, mais nada!!!
Espero que tenham ficado esclarecidos sobre a porra do beijo...eu ainda estou a tentar perceber o que escrevi, mas a esta hora está complicado, já que me estou a preparar psicologicamente para uma saída nocturna e possível exemplificação de beijo...Não sei qual o meu preferido, por isso não perguntem...
Inteh sacos de vitela! Hasta...olítica ;)))))

sexta-feira, maio 19, 2006

ki calô!

E quê joiinhas, ta tudo no mix? Então ainda bem para vocês, já que por aqui está tudo mui mal e mareado.Foda-se, que não aguento esta porra de calor fora de horas, já nem sei para onde me virar!! O pior disto é que não tenho t-shirts sexys e guapas que disfarcem a porra da barriguita proeminente( de alcool e falta de exercicio, la ta) e que escondam as petits erupções vulcânicas nas minhas costas!Ai,ai,ai isto tá preto( mais preto só o eddie murphy num banho ao luar, numa noite de tempete ;))
Eu nem sei, sequer, como hei-de saír à rua, pois tão cedo está calor, como vem uma rabanada de vento que me faz desejar por um casaco, sabendo muito bem que o deixei no meu guarda-fatos todo desarrumado, pois não estou com pachorra para lhe dar uma geral.Vartamte! Mais, sinto que os meus modelitos estão a precisar de serem remodelados, mas a verdade é que não tenho guito para um top sequer! Puta de vida de pobre!!
Com este calor todo o que realmente apetece é fazer duas coisas: 1, pastar a toura na praia, acompanhada de um gajo bom( os pinantes estão excluídos, porque dar uma queca com este tempo é desaconselhável, já que nos arriscamos a ficar a feder à catinga e mijo seco...yeac) e a beber pinacoladas; 2, pastar a toura numa esplanada, com as amigas, a micar gajos bons, a comer tremoços e a beber finosas( lá está, o alcool é um optimo adjuvante para o calor, já que nos proporciona momentos ébrios, em que damos por nós a imitar o yeti, e vestimos um kispo só pelo simples gozo de ser diferente, então passa um espécime masculino jeitoso e fica a olhar para nós com cara de tacho, e nós ficamos na real merda, porque está um calor da pissa e está toda a gente de tops e mangas curtas e nós de kispo, olarila, e com um gorro tricotado pela nossa bisavó, que parece feito para os esquimos...bem, isto não era para contar...ooops)... Bem, ficaram esclarecidos?
Infelizmente, eu não posso fazer nada disto por duas razões mais que óbvias: 1, não tenho guito nem para praia, nem para pinacoladas, nem para finos e, muito menos, para tremoços; 2, não tenho um gajo bom que me acompanhe nestas andanças e as minhas amigas estão todas fora... Logo, o que me resta fazer é aturar a merda da canalha ranhosa, enquanto me abano com um leque improvisado( papel, lá está, neste caso, as fichas de avaliação dos putéfios) e bebo carradas de àgua engarrafada, que, por causa da merda do calor, parece caldo....Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!
Socorro que me vou derreter lolol como se eu, fosse um prato de gelatina e, daí, é melhor nem falar, já que este inverno sofri um ataque celulítico um bocado forte....Que merda de vida que eu tenho...pobre sofre!
Bem, vou até à minha varanda refrescar-me com as rabanaditas de ar que, de vez em quando, passam...ah, e levar com a merda do polen de pinheiro na tromba! Até aos eucaliptos da ramada ;)

terça-feira, maio 16, 2006

"Os 16 de Maio"

Hello, escrevo-vos este post, barricada em minha casa, recusando-me peremptoriamente a saír à rua, enquanto não chegar o fim de semana e, daí, nem sei se não irei deixar passar o fim de semana também! Estou a viver em primeira mão a vida de um refugiado xiita, escondido num bunker, com a diferença que não sou refugiada xiita e a minha casa é tudo, menos um bunker. Adiante... A razão porque estou barricada em mi maison é que, estão, neste preciso momento, a decorrer as festas da minha órdeia, mundialmente e, quiçá, por essa Europa fora, conhecidas como "Os 16 de Maio", festas em honra de nossos senhores da azeitice ;)
Ora, como todos nós, almas cultamente enriquecidas, sabemos, as festas municipais são do agrado de todos os aldeões que vivem nos confins da parvónia e que aproveitam estes momentos para efectuarem uma peregrinação à city, onde sus aldeiitas estão inseridas( devo acrescentar que acho esta questão um bocado fascio, senão reparem: para que caralho precisa uma cidade de ter aglomeradas a si aldeias, que só vêm prejudicar o bom nome da cidade, com os seus elevados graus acentuados de azeiteirice, parolice congénita e um cheiro a bosta que faz arrepanhar os cabelos mais púdicos às pessoas???hum...para mais tarde debater) e alastrarem entre nós, cidadãos( de cidade entenda-se, logo citadinos, moços e moças finos), uma aura conspurcadora que até mete dó.
As festas da minha cidade não se escapam a este panorama! O largo da feira foi invadido por um sem número de feirantes e comerciantes de origem duvidosa, que vendem desde calças "Dolse e cabanna" a malas "Xtiã Diori", entre sutiãs rafeiros e cuecas medonhas. Já para não falar na pretalhada e indianada que vem para cá açambarcar o espaço com estatuetas e chinelos que fedem a vaca, acabada de mungir!Hum!!!!
Também, chegam os carrosséis, que de ano para ano. ao invés de melhorarem a qualidade, parecem redegrir, para não dizer denegrir, e apresentam-se com umas personagens, cujo vocabulário, perfeitamente brutolítico arraçado com parolo cigano, ferem os nossos ouvidos sensíveis a tais impropérios: lôcuraaaaaaaaaaaaa, sinsaçãaaaaaao... Suba, subá, as crianças não pagam, mas tombém num andam" "bamu lá cumprari umas fichinhas, ninas jeitosssas".... Valha-me o senhor...
Para culminar este espectáculo apoteótico, somos obrigados a levar com o odor inconfundível das farturas, churros, pipocas e algodão doce, que juntos e ingeridos, acatam uma puta duma caganeira que até faz vibrar as lápides do chão de tijoleira das casas de banho!Um esguicho de merda que afunila cús , menos experientes a estas andanças.
É por estas e por outras que não quero, não posso e não devo sair do conforto do meu lar, perceberam? Vou até à varanda, esfumaçar-me e ouvir as vozes rotas que chegam até mim, do mais que famoso largo da feira! Lôcura, sinsaçãaaaao...FUI!

quinta-feira, maio 11, 2006

Pastar a toura ;)

I quê riqueza, há andamento?lol Pois é, a vossa raínha dos manifestos (qué pirosso) está de volta, com a língua mais afiada (e suelta) que nunca...Hoje estou mesmo com espírito para bombardear as vossas mentes frescas e ávidas de manifestos...uuuuuuuuuuiiiiiiiiii!!!
Se erguerem um pouco a cornadura e repararem no títalo (como tão bem arrota a mi canalha...bando de porcos, arruaceiros, mafiosos, putos ranhosos que deviam andar mas é a lavrar nos campos, para ver como a vida custa!), irão notar na simples expressão que escrevi "Pastar a toura" (creio que não será necessário explicar que o smile não faz parte da expressão, mas está apenas ali como objecto decorativo para embelezar a coisa, um bibelô vá!). Ora, esta expressão tão bonita da língua de Camões é, deveras, fundamental no dicionário verbal de qualquer espécime inteligente, que se preze. Porquê? Porque eu assim o dito e vocês já sabem, gaja que é gaja/ maniféstira que é maniféstira/ cabra que é cabra tem sempre que usar umas expressões engraçadas, de origem duvidosa e de significado obscuro que, adequadamente, servirão de exemplo para os demais.
Adelante, como dizem os puercos que co-habitam conosco a Península Ibérica... Pastar a toura é, sem dúvida, uma expressão corrente, que muitos jovs utilizam no seu dia a dia.O que muita gente não sabe é que esta expressão advém de uma outra, com o mesmo significado, mas que não causa tantos sorrisos e gargalhadas; estou a falar, é claro, da expressão sui-generis "pastar a mula". Pois, vocês devem estar a pensar "ya, ya, é tudo muito bonito, como as pirâmides do egipto(ou não) mas o que camandro quer dizer isso? O quê, pastar a toura? Sim, duhhh( atenção que é assim que se escreve, digo eu, maniféstira 100% pura e licenciada em inglês, está certo?).
Pastar a toura, como o próprio nome indica, no sentido estrito da coisa, significa levar a pastar um espécime masculino bovino, certo? Mas não é este significado que nos interessa, mas sim o que subjaz ao mesmo, o tal sentido lato da expression. Sendo assim, pastar a toura significa coçar o grelo, coçar a micose, ver passar a banda, não fazer nenhum, ver o mundo a andar e nós a ver, estão percebendo? Pastar a toura é, exactamente, aquilo que a maioria de nós faz num dia de ressaca descomunal, que por acaso até está a bater mal, porque a noite não correu bem( muito pelo contrário), já que não conseguimos dar uma trancada e, chegados a casa, estávamos tão bêbedos que não dava para encontrar o vibrador e não sabíamos com que dedo é que íamos dar ao manifesto, ó meu deus que estou eu para aqui a dizer??? Já me perdi, dêem-me só um minuto para eu me encontrar? Alguém tem um mapa? Bem, onde queria chegar é que, pastar a toura é, a bem dizer, não fazer nada, percebido? É mesmo isso que significa, até porque no outro dia ia na rua e ia sendo atropelada.Eu, irritada claro, comecei a barafustar com o homem do camião tir, que também se irritou, saíu para fora do bólide e eu avancei.Então ele perguntou se eu não era a Maria da Dona Joana, eu disse que não e ele até me convidou para uma churrascada lá na sacada dele, que até dá para a estrumeira do quintal do Ti Zé, mas eu disse que não. Bem, é só para dizer isto: pastar a toura é quando nós estamos plantados( em qualquer sítio) sem saber o que fazer e sem nada fazer, está certo? Então, xau aí que me vou.Fui!

domingo, maio 07, 2006

Vacas vs cabras (memórias de uma diarreia cerebral)

Definitivamente, a minha vida dava um filme...só não sei é precisar o género! Bem, ele há dias que parece uma comédia, não romântica, evidentemente, mas uma comédia surreal e non-sense, já que aquilo que me acontece dá é para rir. Outros dias há em que parece um drama, mas um drama descomunal; porém, ao contraire das personagens dramáticas, não choro...rio(tipo hiena com cio, mas sem andar com ele, o que é extremamente ridículo, porque pareço uma maria pingona, histérica) para não chorar. Terror? mmmm, de vez em quando, do género "next day", a seguir a uma noitada de canecos( copos, copitos e afins...já para não mencionar garrafões e jarros). Só romance é que nem vê-lo!! Está bem, que dou a trancada social, quando estou para isso, mas é cada vez mais raro e o prazer que tiro da coisa é, a bem dizer, nulo! Pois, também já pensei se não seria uma vaca frígida, mas cheguei à conclusão que a culpa é do brutolítico que me iniciou nestas lides. Boi, porco, anormal, meia foda do caralho!!!!! Ele precisa +e de um implante de pila, para ver se, pelo menos, começa a fazer algo de útil pela vida.
Mas, apesar de tudo, a vida faz-me bem, gosto de viver( principalmente da vida mundana...aiiii, compras, vícios, estar com as amigas, micar gajos e flirtar), tenho saúde... pois, estes são os clichés das velhas de meia idade, frustradas até dizer chega, que não fazem a mínima ideia como hão-de segurar os maridos em casa, porque estão gordas e flácidas, cheias de celulite e ursupadas de ar e vento na cabeça ;)
Não me quero tornar numa assim! Quero ser uma "cabra": a mulher independente, self-service, que não precisa de ninguém para o que quer que seja. Fodem-me? Eu fodo por cima e volto a refoder, para que não hajam dúvidas daquilo que sou.
Ora, neste mundinho de pseudo gente há duas categorias de mulheres modernas( vão-me desculpar, mas vou ter que excluír as parolas, as frustradas, as casadas e as divorciadas) : as vacas e as cabras. Portanto, quando vão a um bar de engate hão-de reparar nas características deste gajedo. As vacas, estigma de mulher sofrida, apresenta a orelha murcha e a queixada até ao chão, porque está demasiadamente sofrida, com aquilo que um gajo lhe fez. Ora, a vaca, ruminante de profissão, vai remoer o sofrimento até não poder mais, atormentando-se a si própria e aos que estão à sua volta. Como é que eu sei isto? Porque, infelizmente, já passei pelo mesmo. Forget about it!
Já as cabras são diferentes: abusam da sua candura e elas abusam de uma forma pior, méééé.São as mulheres com um dois dedos de testa, que sabem bem aquilo que querem e que não admitem merdas a ninguém...Este é o meu cume de dante, a meta que me propus a atingir.Eu vou descobrir a cabra que há em mim, até porque já me consideram uma cabrita...Vá, falta-me um bocadito assim!lolol
Deixo-vos com estes pensamentos cabrais, esperando que vos sejam úteis...Hoje, a vossa maniféstira não está para mais. Inteh à vindima, que os cestos se preparam, ó ai, ó linda, eu vou vindimaaaaariiii ;) Fui!

quinta-feira, maio 04, 2006

Arrotar a postas de pescada...

Moi, maniféstira censurial borned in 1982, estava mui contente e galopante a fazer a revisão semanal nos meus previous posts, quando constatei que uso amíude a expressão "arrotar a postas de pescada". Ora, para a maioria dos meus caros camaradas de manifestos, tal expressão é óbvia, já que compartilhamos do mesmo género de q.i., ou seja, somos seres intelectualmente estimulantes, que não precisam de drunfos e afim para saber que dois mais dois são 3...lololol Mas há também uma minoria (irrelevante, bem sei, mas que querem que vos faça? Comam um ovo!) que lê este blog e, como é mais incapacitadita da cornadura, irá ser preciso esmiuçar a dita cuja, que é como quem diz, a expressão acima mencionada.
Então, vamos por parâmetros... Só se arrota a postas de pescada em duas situações: 1, para comer uma gaja/gajo, o que é inevitável para a nossa sexualidade, claro, e 2, para impressionar alguém, mas se formos a ver a situação número um, é preciso impressionar essa(esse) gaja(gajo para a(o) comermos, por isso é melhor eliminar a número 1 e ficamos só com a 2, está certo? Resumindo, só se arrota a postas de pescada quando se quer impressionar alguém...pela positiva, claro!
Quem é que arrota a postas de pescada? os mentecaptos, trolhas, azeiteiros, parolos e afins, que só têm ar e vento na cabeça, vivem num atrelado debaixo da ponte hintze ribeiro( antes de caír, claro), comem bifanas ao almoço e ao jantar e têm sempre um bafo a cerveja, ou seja, o vulgo parolo de nossa senhora da agrela( ou de outra terriola qualquer, com um nome de origem mui duvidosa...para não dizer católica).
Porque é que eles arrotam a postas de pescada? Tem tudo a ver com o que foi dito nas alíneas anteriores, que por mero acaso( evidente que não...dita a minha inteligência que assim o seja) estão intrinsecamente interligadas... Ou seja, como são parolos de agramonte (lá está outro nome de origem mais do que duvidosa) e querem mesmo muito impressionar alguém( para mandar umas valentes trancadas, está-se mesmo a ver, se bem que não me cheira que estes espécimes sejam capazes de tal proeza), têm de o fazer, o que normalmente lhes sai furado, porque o arroto até faz tremer a mais pesada das gruas.
Afinal que caralho é arrotar a postas de pescada? Bem, no termo mais simples que o vernáculo português colocou à nossa disposição, para o utilizarmos como bem entendêssemos, arrotar a postas de pescada é "armar-se!", "fazer-se de", "gabar-se de coisas que não têm nada a ver"... Perceberam? Pois, também foram vítimas deste surto contagioso, está-se mesmo a ver! Estes arrotos andem aí, ouçam bem o que vos digo!!
E esta conversa gaseificada deu-me, mas foi vontade de ir transformar a minha varanda numa câmara de gás.Yeah ;) entretanto, vou fumar um cigarrito para me aliviar da presson! Bem hajam!