uiiiiiii!!!! É mesmo isso que leram... Meter os cornos é hoje em dia uma prática muito comum, principalmente entre os espécimes do sexo masculino. Porquê? Isso é algo que vou tentar abordar hoje. Como? Com base na minha experiência de vida que, infelizmente, é muita.
Ora, tudo começa com esses parranos que são os homens. Está-lhes no sangue o gosto pela caça, o gosto pelo jogo de sedução, o gosto pela queca, o gosto por pito fresco e ainda por desbravar, o gosto de se sentirem os maiores, o caralho do gosto de acharem que quanto mais melhor. Parvos e porcos, isso sim, pois quem fica na real merda são as mulheres; entenda-se vacas, claro, pois as cabras quando são corneadas, são-no porque elas é que quiseram comer o dito cujo.Hmpfff, mas enfim, hoje não é o cabrismo que me trás aqui, mas sim o corneanço, a arte de bem saltar à safra :)
Na maioria dos casos, o corneanço ocorre quando o homem está muito envolvido com alguém, isto é, quando já descobriu tudo o que tinha a descobrir dessa pessoa: já sabe os seus hábitos rotineiros, já conhece os segredos, desejos e ânsias, já meteu o pirilau em todos os buracos possíveis e imaginários, já percorreu o manual de kamasutra duma ponta à outra...Enfim, quando já está farto de malhar sempre na mesma carne!!!
De seguida, o homem começa a calcorrear as pedras da calçada, para cima e para baixo, em busca duma presa (quanto mais difícil esta for, maior prazer lhe dá). Quando encontra uma alma solitária e sem queca já há tempo considerável, começa a cantar a cantiga do bandido. Fá-lo com tanto esmero e dedicação, que a presa não se apercebe do perigo que ocorre e, lenta ou precipitadamente (mais uma vez se for cabra ou vaca, respectivamente), deixa-se levar pelos fios da merda da sedução.
Enquanto não leva a cobaia para a cama, o nosso corneador faz trinta por uma linha: é mensagens, telefonemas, cafés, saídas, jantares, promessas, tudo. E a cobaia ainda mais se deixa enredar, até que cai no erro de lhe dar uma valente trancada. Pufff, desfaz-se a magia, o interesse vai pelo cano abaixo, o corneador parte para outra conquista e a "coitada" fica a remoer(ou não) o que lhe aconteceu.
O que acontece à donzela do corneador? Continua a rir e viver, qual corna mansa, sem saber que tem uns enfeites maiores do que a torre eiffel.
Mas, no meio de tantos taurinos( corneadores), há aqueles que abrem logo o jogo. Isto é, contam logo de início à conquista que são comprometidos. Ora, isto não faz deles menos cabrões e chulos, muito pelo contrário; nem sequer faz deles um enamorado pela sua donzela. Então? Faz deles uns pulhas maiores, uns patifes da pior espécie, uns ordinarotes, pois estão a levar a presa a ser cúmplice, já que o jogo de sedução se repete. Também, todas as mulheres sabem que a carne é fraca e, ou se é a reencarnação da madre Teresa, ou se cai na esparrela e se dá umas valentes trancadas. Aqui passamos de coitadas a "amantes", salvo seja. Passamos a putas da maior espécie e, caso a donzela saiba do sucedido, as culpas vão ser atribuídas à outra, pois ela é que foi a cabra, ela é que se "meteu pelos olhos dentro", ela é que se armou em pega...
Conclusão: o corneador sai sempre a ganhar, mais e variado pito e a outra sempre à esperinha de sua excelência! Porcos, badalhocos é o que eles são...
Hasta touradas de brincar, pois as de morte, nem em Espanha se aguentam. :)))
14 comentários:
Meter os cornos ou não meter.. questão pertinente..
Convenceste-me. Vou encornar a torto e a direito! ;-)
Não era essa a ideia, homessa :)
( Eu sei ) ;-)
Mas é um pretexto para o fazer!
Um sorriso para ti.
Fizeste-me lembrar uma velha história da realeza portuguesa. Na altura do Marquês de Pombal, o Rei da altura gostava de dar umas trancadas por fora. A Rainha, sabedora disso, pediu ao Marquês que tentasse dissuadir o Rei. Após a conversa, o pobre do Marquês foi preso. EM cativeiro, foi-lhe servida a primeira refeição, galinha. Pensou para consigo que o Rei não deveria estar muito chateado, uma vez que o alimentava tão bem. No entanto, e durante uns tempos, só lhe serviram galinha. Não aguentando mais tanto galináceo, pediu uma audiência ao Rei.
- Majestade, tem-me tratado tão bem em cativeiro, mas só me dão de comer galinha. Porquê?
- Sabes, Marquês, nem sempre Galinha nem sempre Rainha...
Um grande RAUF para ti!
lolol rafeiro, so mesmo tu :)
"Meter os cornos é hoje em dia uma prática muito comum, principalmente entre os espécimes do sexo masculino. "
Eu acho que não é só de agora.. sempre foi.
Nós agora é que estamos a descobrir os prazeres do encornanço e do NÂO à monogamia...
:) ;)
O engraçado é que eles encornam uma mulher com outra mulher, mais ainda a conivente normalmente sabe da outra, para quando admitir que o encornar não é exclusivo do masculino, e deixarem as gajas de se vitimizar?
Sofia, mas isso é evidente...o prob é que o encornanço hoje em dia dá mais nas vistas, com a treta do divorcio e afins :)
Evidente, que uma cabra que se preze não fica só por um!!!
Anónimo, qual vitimizar qual quê??? Nunca o fiz, e se leu atentamente o post vê que também falo das coniventes!!! Agora, que os homens são mais safados e patifórios, isso sim...
E aqui entre nós, nunca disse que não ao encornanço!!!lol
Acho que vou imprimir teu post e andar com ele na carteira, pode ser uma grande ajuda...Gostei do blog.
Abraço
Ainda bem q gxtou hehehe Ja sabe, feel free to come back!!!
Mas não é assim que muitas vezes se constroem as relações estáveis, ou deveremos casar aos 11 anos. Faz parte da insatisfação e da satisfação, se for tomado como insatisfação é positivo, se for tomado como insatisfação também é positivo, mas negativiza uma relação mentirosa. Entre o positivo e o negativo vão uma série de pessoas que nem sabem o que querem, então que procurem...
(Depois de reler isto percebi o que pensei mas tenho dificuldade em entender o que escrevi, desenraquem-se...)
Bejufas Manifestira,
Apoiado! E não te preocupes que está bastante perceptível.
Concordo com tudo o que está escrito nesta postagem porem penso que se deve a quetões naturais "está-lhes no sangue o gosto pela caça, o gosto pelo jogo de sedução" ao contrario das mulheres que só encornam quando são atraidas e levadas pela caça, e não procuram essa situação (encornar).
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