domingo, abril 30, 2006

Silogismos...ou nao!!!

"Penso, logo existo", dizia o outro, mas bem, não é necessariamente verdade, certo? Não é por pensar que existimos. Existimos, porque vivemos, mas também há os que existem, mas não vivem, isto é, não têm vida própria.
Ora, isto dá que pensar, certo? Quando é que poderemos afirmar que existimos? Teremos que, necessariamente, usar um silogismo para afirmar que existimos, que somos gente, quando muito entidades? E que silogismo é esse? Fodemos, logo existimos? Não me parece, só se começa a foder, no sentido estrito da palavra, a partir de uma certa idade. Falamos, logo existimos? Idem, e convém não esquecer que os cães existem e não falam...ladram, mas se formos a ver também há personagens pseudo humanas que falam, como é o caso de um inocente militar que me veio cair na sopa um dia destes (boi, porco, mentecapto e so on). Somos cruéis, logo existimos? E então o papa, as freiras, os rabis e os cangalheiros?
Estão a ver? É quase impossível arranjar um silogismo perfeito, que se enquadre nos meandros da existência.
Logo, para fazermos um silogismo em condições e que possa falar de toda a humanidade( incluíndo os trambolhos, parvalhões, brutolíticos e, agora, os militares inocentes, carecas e que sofrem de verborreia cerebral congénita ;p) temos que analisar a essência do próprio ser humano.
Antes de mais, devo dizer que o ser humano é, por norma, egoísta, sim isso mesmo... Não me venham dizer que na hora do "toma lá, dá cá", se nos apercebermos que vamos ficar a lucrar, vamos falar que está errado??? Isso é que era bom...é que nem os jesuítas, esmifras por natureza e bons samaritanos, como lhes convém, iam arrotar a postas de pesacada, ólarila!
De seguida, todo o ser humano é cagão, isto é, medricas. Nem o rambo, na hora da morte, se escapou a borrar as guerreiras cuecas. Até o big JC teve medo, como ficou muito bem documentado e comprovado no filme "The passion of the Christ", capice?Eu é mais carne... Olha a chalaça fresquinha!!!lolololol
Finalmente, todos nós, gajas e gajos, cabras e cabrões, santas e santos, somos PECADORES (seja lá o que isso for). Sim, senão lembrem-se da velha máxima "aquele que nunca pecou, que açambarque a primeira pedra" (atenção que não estamos a falar de droga, ok?)
Postos os factos, só nos resta concluír o silogismo óbvio " Não existimos, logo pronto". Isso mesmo, nós não existimos, somos pura e simplesmente parasitas sociais, parasitas de nós próprios, que andam aqui no mundo só por andar, a pastar a real toura, sem ter a noção do que é a vida. Tenho dito. O outro boi (que é como quem diz filósofo) que me perdoe, mas é mesmo assim! Até às uvas!

1 comentário:

Anónimo disse...

Devo começar este meu testemunho por me apresentar como alguém que testemunhou e viveu tão profundamente esta história como a própria jovem que aqui disserta...Sou Lara Jones a conselheira sentimental de serviço!!! Acho que de uma forma apropriada exprimiu todos os factos...digo que nada mais tenho acrescentar, apenas que este gajo sofre da Esquizofrenia do Ego, ou seja, "gosto de ter montes delas atrás de mim e bater punhetas à conta delas, afinal a minha gaja não me faz broches ou me deixa ir ao cú, com as outras como não sei se elas o fazem sempre posso fantasiar e ficar com a possibilidade, afinal as outras são para isso, e se não quiserem mando pastar...". Acho que infelizmente estes homens têm um grave problema com o tamanho da pila, que deve ser diminuta...enfim não podemos viver com eles, mas também não podemos viver sem eles.... Lara Jones